Dormir bem contribui para o combate da obesidade

Dormir bem contribui para o combate da obesidade

Muitos são os estudos que associam a obesidade à privação de sono. Mas o que poucas pessoas sabem é de quantas horas necessitam para ter uma boa qualidade de vida e evitar o aparecimento desta e de outras doenças, causadas pela má qualidade do sono.

Além de afetar o desempenho intelectual, o humor, a memória e o controle do peso corporal, a insuficiência de sono pode reduzir a imunidade e aumentar o risco de doenças como diabetes, hipertensão arterial, obesidade e depressão.
O sono reparador é essencial para um envelhecimento saudável, livre de doenças neurodegenerativas, como o Mal de Alzheimer.

Confira o que os especialistas em Medicina do Sono recomendam em cada faixa etária:

O recém-nascido dorme em média 14 a 18 horas por dia, intercalando períodos acordado a cada 3 ou 4 horas. Este número de horas de sono é importante para o crescimento e desenvolvimento, principalmente neuronal.
Dos 6 aos 12 anos (idade escolar), é de 9 a 11 horas por dia, não havendo mais a necessidade de cochilo diurno, sendo normal a persistência de um cochilo durante o dia para algumas crianças.

Dos 3 aos 5 anos de idade (chamados de idade pré-escolar) o número de horas de sono é de 13 a 15 horas com períodos de cochilos durante o dia.

A adolescência é caracterizada por uma situação especial e passageira de mudanças no padrão de sono, com a necessidade de sono de 8 a 10 horas. Nesta fase da vida existe um atraso de fase do sono, no qual o adolescente apresenta a tendência a dormir mais tarde e acordar mais tarde. Isso acontece devido a uma mudança natural no ritmo do sono, que pode promover desajuste com a prática dos horários escolares e outros compromissos sociais.

Na vida adulta, a necessidade de sono da maioria da população varia de 7 a 9 horas, sendo a média de 8 horas.
Com o avançar da idade, a necessidade de sono pode sofrer um decréscimo pequeno, apresentando uma duração de 7 a 8 horas. Porém, os idosos podem manifestar mais despertares noturnos e a tendência ao avanço de fase do sono, ou seja, tendência a dormir mais cedo e acordar mais cedo, podendo ceder mais facilmente a necessidade de cochilar durante o dia.

Fonte: Associação Brasileira do Sono

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